Claro, assim que as filmagens de “Furiosa” terminaram, Taylor-Joy correu para Theron, apenas porque a admirava. Em suas próprias palavras:
“Você tem que seguir sua própria jornada com isso. […] Mas assim que terminei, entrei em contato com ela porque sou uma grande fã, não apenas dela como atriz, mas dela como pessoa. E ela é tão maravilhosa e legal quanto você poderia esperar, e realmente solidária e elegante, então eu gostei disso.”
Uma sequência sempre será melhor se puder contar sua própria história sem o contexto do original. O público deve ser capaz de se conectar a um filme sem conhecimento, pretensão ou afeto pré-existente pelos personagens. Taylor-Joy parece ter entendido isso, dizendo que queria “contar a história da pessoa em esse roteiro.” Esta não era a história da Furiosa de Theron, mas uma nova história com uma nova Furiosa. É importante notar que os filmes anteriores da série “Mad Max” tendem a sofrer mutações rapidamente, abandonando apressadamente conexões diretas. Miller chegou a dizer que os filmes “Mad Max” não são transcrições literais de acontecimentos reais, mas fábulas contadas por bardos pós-apocalípticos, todos cantando suas próprias versões de um herói morto há muito tempo chamado Mad Max. Isso explicaria por que Max muda de idade ou por que diferentes vilões nunca são mencionados após serem derrubados.
Taylor-Joy admitiu que seu papel não tem muitos diálogos e que sua atuação teve que ser, por longos períodos, totalmente física. “Acabou sendo algo que só me deu, durante grande parte do filme, olhos para telegrafar a história”, explicou ela, admitindo que era bastante assustador como ator.
A jornada de sua personagem ficará clara quando “Furiosa: A Mad Max Saga” chegar aos cinemas em 24 de maio de 2024.