Mulher que levou tio morto ao banco quebra o silêncio: ”Não sou um monstro” – SofolFreelancer


Uma mulher brasileira que foi presa depois de levar seu tio morto a um banco para contrair um empréstimo em seu nome quebrou finalmente o seu silêncio. De acordo com Daily StarErika de Souza Vieira Nunes caiu no choro e afirmou que não sabia que o tio estava morto, em sua primeira entrevista desde que saiu da prisão.

Em entrevista com mídia brasileira, ela disse: ”Os dias longe da minha família foram horríveis, muito difíceis. Não sabia que meu tio estava morto. É um absurdo o que as pessoas estão dizendo. Não sou aquela pessoa de quem as pessoas estão falando, não sou aquele monstro.”

”Não sei se foi efeito dos comprimidos que tomei naquele dia e tomei de vez em quando. Enquanto estava em tratamento, estava tomando um remédio para dormir chamado Zolpidem e tomei mais do que deveria”, acrescentou ela. Ela afirmou ainda que seu tio lhe disse para manter a cabeça erguida antes de entrarem no banco.

No mês passado, uma câmera de segurança em um banco do Rio de Janeiro capturou-a transportando um homem morto para dentro do galho. A CNN Brasil informou que Nunes supostamente tentou usar a identidade de seu tio Paulo Roberto Braga para finalizar os documentos do empréstimo, levantando questões sobre sua tentativa desesperada.

“Tio, você está ouvindo? Você precisa assinar”, disse ela, de acordo com o vídeo de segurança, sugerindo que assinasse por ele. Quando um funcionário do banco disse que ele parecia pálido, ela descartou as preocupações dele.

“Ele não diz nada, é assim que ele é”, disse ela, acrescentando: “Se você não estiver bem, vou levá-lo ao hospital”.

No entanto, os funcionários do banco ficaram desconfiados porque a cabeça do homem continuava caindo para trás quando a mulher parou de segurá-la. Eles chamaram a polícia, que a prendeu no local sob acusação de fraude. As parademias logo confirmaram que Braga havia morrido antes de ser levado ao banco.

”Ela sabia disso, pois ele está de cabeça baixa e sem nenhum movimento, porém, logo antes de entrar, ela o segura pelo pescoço para que ele fique com a cabeça erguida, simulando uma pessoa viva”, Delegado de Polícia Civil Fábio Souza disse em relatório protocolado no Ministério Público do Estado.

De Souza foi libertada sob fiança na última quinta-feira e negou todas as acusações contra ela. Atualmente ela é investigada por homicídio culposo e tentativa de roubo por meio de fraude.

A data do julgamento não foi definida.

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