Islamabade:
O Fundo Monetário Internacional (FMI) confirmou que estão em andamento negociações com o Paquistão sobre o 24º programa de resgate “mais longo e maior” no âmbito do Extended Fund Facility (EFF), informou o ARY News.
Ao discursar numa conferência de imprensa, a Diretora de Comunicação do FMI, Julie Kozack, evitou responder sobre o acordo a nível técnico, indicando que as negociações ainda estão em curso.
“Neste momento, uma equipa missionária liderada por Nathan Porter está a reunir-se com as autoridades do Paquistão esta semana para discutir a próxima fase do nosso envolvimento”, disse Kozack.
Ela observou que, em 29 de Abril, o Conselho Executivo do FMI concluiu a segunda revisão do acordo stand-by para o Paquistão, permitindo um desembolso de cerca de 1,1 mil milhões de dólares, informou a ARY News.
“A conclusão pelo nosso Conselho da segunda e última revisão do acordo de stand-by reflectiu os fortes esforços políticos da autoridade durante o período de stand-by, o que ajudou a estabilização da economia”, disse Kozack.
Ela enfatizou ainda que há uma missão em andamento e comunicará as conclusões da missão a tempo.
“Há uma missão no terreno, vamos esperar que concluam o seu trabalho e comunicaremos as conclusões da missão no devido tempo”, disse ela.
O Paquistão está a solicitar um pacote de resgate de 6 mil milhões a 8 mil milhões de dólares do credor global durante três a quatro anos, para lidar com a sua crise financeira, conforme relatado pela ARY News.
Em 10 de Maio, a equipa de peritos técnicos do FMI chegou ao Paquistão para conversações sobre um novo programa de empréstimos e preparativos orçamentais.
O Paquistão tem enfrentado desafios económicos significativos antes das novas conversações, incluindo um esquema fracassado de amnistia fiscal proposto pelo FMI.
No início desta semana, o credor internacional instou o Conselho Federal de Receitas (FBR) a revogar os poderes discricionários detidos pelo Conselho e pelo gabinete na concessão de incentivos fiscais. Além disso, apela a alterações nas leis fiscais relativas a ONG, organizações de caridade e reformados tributados, informou a Geo News.
Além disso, o FMI destaca os efeitos adversos dos regimes fiscais especiais no sector da construção, defendendo a sua eliminação para aumentar a eficiência fiscal.
(Exceto a manchete, esta história não foi editada pela equipe da NDTV e é publicada a partir de um feed distribuído.)