Rei saudita sofrendo de “febre alta” será submetido a exames médicos: relatório – SofolFreelancer


O rei Salman, 88, está no trono desde 2015. (Arquivo)

Riade:

O rei Salman da Arábia Saudita está sofrendo de “alta temperatura” e dores nas articulações e será submetido à segunda rodada de exames médicos em menos de um mês, informou a mídia estatal no domingo.

Os testes serão realizados numa clínica do Palácio Al-Salam, em Jeddah, informou a Corte Real num comunicado publicado pela Agência de Imprensa Saudita (SPA) oficial.

O rei Salman “sofre de febre alta e dores nas articulações”, disse o comunicado. “A equipe médica responsável pelo tratamento decidiu realizar alguns exames para diagnosticar o estado de saúde e garantir sua saúde”.

O rei Salman, de 88 anos, está no trono desde 2015, embora o seu filho, Mohammed bin Salman, de 38 anos, tenha sido nomeado príncipe herdeiro em 2017 e atue como governante diário.

A saúde do monarca raramente é discutida, mas a Corte Real revelou em abril que ele havia sido internado no Hospital Especializado King Faisal para “exames de rotina”. Ele deixou o hospital mais tarde naquele dia.

Antes disso, o seu internamento mais recente tinha sido em maio de 2022, quando foi fazer uma colonoscopia e ficou pouco mais de uma semana para outros exames e “algum tempo para descansar”, informou na altura o SPA.

A Arábia Saudita, o maior exportador mundial de petróleo bruto, tem procurado durante anos reprimir as especulações sobre a saúde do rei Salman.

Em 2017, Riade rejeitou relatos e especulações crescentes de que o rei planeava abdicar a favor do príncipe Mohammed.

King Salman foi submetido a uma cirurgia para remover a vesícula biliar em 2020.

Ele também foi internado no hospital em março de 2022 para ser submetido ao que a mídia estatal descreveu como “exames médicos bem-sucedidos” e para trocar a bateria de seu marca-passo.

O rei Salman serviu como governador de Riade durante décadas e também como ministro da Defesa.

O seu reinado como rei foi marcado por ambiciosas reformas sociais e económicas, em grande parte geridas pelo seu filho, que está a tentar posicionar a Arábia Saudita para um eventual futuro pós-petróleo.

O príncipe Mohammed também supervisionou uma intensa repressão à dissidência que, segundo analistas, o ajudou a consolidar o poder.

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