A Europa quer construir uma indústria de defesa mais forte, mas não consegue decidir como – SofolFreelancer


França, Espanha e Itália, bem como a Suécia, que este ano se tornou o mais novo membro da NATO, ter defendeu que o financiamento europeu deveria ser utilizado para investir em linhas de produção de equipamento militar europeu, tornar as cadeias de abastecimento mais resilientes e gerar matérias-primas e componentes em vez de os importar.

A Comissão Europeia emitiu uma mensagem semelhante em Março, quando publicou um Estratégia Industrial Europeia de Defesa que visava reforçar a base industrial militar da Europa. O plano, o primeiro do género para a Europa, vincularia centenas de milhares de milhões de euros em subsídios à exigência de que os fabricantes europeus de armas de diferentes países trabalhassem em conjunto. “Os Estados-membros precisam de investir mais, melhor, juntos e europeus”, afirmou a comissão.

Nos últimos dois anos, 78 por cento dos equipamentos de defesa adquiridos pelos membros da UE foram comprados fora do bloco – principalmente a fabricantes de armas americanos que não têm interesse numa concorrência mais dura por parte da Europa. A nova indústria industrial da União Europeia estratégia pergunta que os países gastem metade dos seus orçamentos de defesa em fornecedores da UE até 2030 e 60 por cento até 2035.

A Polónia, na fronteira ocidental da Ucrânia, gasta mais de 4% do seu produto interno bruto na defesa. Comprou centenas de tanques, aviões de batalha, helicópteros, lançadores de foguetes e obuses dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, juntamente com fragatas de design britânico. Os países da Europa Central e Oriental também estão a comprar produtos americanos.

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