A Synchron, com sede no Brooklyn, evitou o delicado tecido do cérebro ao passar por um vaso para implantar um minúsculo tubo de metal próximo ao córtex motor do cérebro. No entanto, o dispositivo não capta tanta atividade neural sutil quanto outros que penetram no tecido cerebral, de acordo com pesquisadores da área. Ele registra sinais mais altos, por assim dizer, como a intenção de selecionar uma opção em um menu na tela. A empresa tem testes em humanos em andamento.
A Precision Neuroscience, com sede em Manhattan, implantou uma tira flexível equipada com sensores na superfície do cérebro das pessoas e está revisando os dados coletados de pacientes com a tira colocada temporariamente, disse Michael Mager, presidente-executivo da empresa.
Os pesquisadores estudam dispositivos cérebro-computador há décadas. O padrão era uma grade de 96 pinos, chamada Utah Array, que fica na parte superior do cérebro e capta atividade até 1,5 milímetros abaixo da superfície. Ele tende a ser ligado através de um fio no crânio a uma pequena caixa montada na cabeça durante testes contínuos em humanos. O buraco no crânio que permite a passagem do fio é propenso a infecções, e a Blackrock Neurotech em Salt Lake City está trabalhando em uma atualização totalmente implantável.
A Paradromics, que também usa um dispositivo com grade baseado no Utah Array, está testando seu dispositivo implantável em ovelhas e espera testá-lo em humanos em cerca de um ano, segundo Matt Angle, presidente-executivo da empresa.