A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) confirmou que perdeu contato com a espaçonave Akatsuki, a única missão da humanidade a Vênus. O anúncio foi feito no X (antigo Twitter).
A agência espacial disse que o Instituto de Ciências Espaciais e Astronáuticas (ISAS) perdeu comunicação com a Akatsuki no final de abril.
A JAXA escreveu: “[From the Akatsuki team] O ISAS perdeu contato com a Akatsuki após uma operação no final de abril devido a um longo período de modo de controle de estabilidade de baixa atitude, e está atualmente fazendo esforços para restabelecer a comunicação com a espaçonave.”
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O ISAS perdeu contato com a Akatsuki após uma operação no final de abril devido a um longo período de modo de controle de estabilidade de baixa atitude, e está atualmente fazendo esforços para restabelecer a comunicação com a espaçonave.– Equipe “Akatsuki” (@Akatsuki_JAXA) 29 de maio de 2024
Em uma postagem de acompanhamento, a agência disse: “Iremos informá-los sobre os planos futuros assim que forem corrigidos. Obrigado pelo seu caloroso apoio.”
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Iremos informá-lo sobre os planos futuros assim que forem corrigidos. Obrigado pelo seu caloroso apoio.– Equipe “Akatsuki” (@Akatsuki_JAXA) 29 de maio de 2024
A primeira missão bem-sucedida do Japão para explorar outro planeta, a Akatsuki, foi lançada em 21 de maio de 2010.
Conforme página oficial da Administração Nacional de Aeronáutica e Espaço (NASA), Akatsuki é a missão Venus Climate Orbiter (PLANET-C). O objetivo – “observar a atmosfera tóxica e a superfície vulcânica superaquecida de Vênus”.
A agência espacial com sede nos EUA acrescentou: “Estude os padrões climáticos em Vênus, confirme relâmpagos em nuvens espessas e procure sinais de vulcanismo ativo”.
A Akatsuki, carregando seis tipos de equipamentos de observação, entrou na órbita do planeta em 2015. Foi lançada a partir do Centro Espacial Tanegashima do Japão. O orçamento total de lançamento foi de 25,2 bilhões de ienes (US$ 205 milhões), informou AFP.
A espaçonave foi projetada para estudar as nuvens espessas que envolvem Vênus em três dimensões.
Também deve estudar os fortes ventos do planeta. Os ventos, estimados em mais de 360 km/h, causam um fenômeno atmosférico conhecido como superrotação.