Biden propõe eliminar a dívida médica dos relatórios de crédito – SofolFreelancer


Isso mudou significativamente nos últimos anos, à medida que as três agências nacionais de informação de crédito – TransUnion, Equifax e Experian – retiraram grande parte dessa dívida dos relatórios de crédito. Nos últimos dois anos, deixaram de reportar dívidas inferiores a 500 dólares e aquelas que estavam em cobrança há menos de um ano.

Essas mudanças eliminaram a dívida médica dos relatórios de crédito de milhões de americanos, de acordo com um estudo recente do Instituto Urbano. A percentagem de americanos com contas de cuidados de saúde não pagas nos seus relatórios de crédito diminuiu de 12% em agosto de 2022 para 5% em agosto de 2023.

Os americanos cuja dívida médica foi retirada dos seus relatórios de crédito durante esse período viram a sua pontuação de crédito aumentar em média 30 pontos, concluiu o estudo do Urban Institute, afastando-os da faixa “subprime” e aproximando-os do crédito “prime”.

Isso ainda deixa cerca de 15 milhões de americanos com US$ 49 bilhões em dívidas médicas pendentes em seus relatórios de crédito, de acordo com pesquisa do Consumer Financial Protection Bureauórgão governamental que executará a nova regra.

Esses pacientes são os que mais se beneficiam com a política da administração Biden.

“Há um bom argumento de justiça para defender que os relatórios de crédito devem reflectir mau comportamento e não má sorte”, disse Neale Mahoney, economista de Stanford que estuda dívidas médicas. “A dívida médica é muitas vezes a consequência de ‘meu filho quebrou o braço, tive azar e agora tenho muitas contas’”.

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