Estudo revisado por pares fornece avanços no livro do Apocalipse
Durante dois milénios, Apocalipse 13:18 tem intrigado os comentadores cristãos: “Isto exige sabedoria: aquele que tem entendimento calcule o número da besta, pois é o número de um homem, e o seu número é 666.” As teorias abundam – alguns vêem “666” simbolicamente, representando a imperfeição do homem (seis) ficando aquém da perfeição divina (sete). Outros acreditam que representa o valor numérico das letras do nome do Anticristo. Apesar do extenso debate, nenhum consenso surgiu.
No início do século VIII, São Beda, o Venerável, propôs que “666” se referisse ao aviso em 1 Reis 10:14 da ingestão anual de ouro de Salomão, imediatamente anterior à sua queda idólatra. Embora a teoria de Beda destaque uma forte correlação intrabíblica, ela não cumpre a instrução do Apocalipse de João de “calcular o número da besta.”
Um artigo recente revisado por pares publicado na revista Open Theology de De Gruyter (Volume 10, Edição 1) apresenta uma harmonização inovadora das abordagens “intertextual” e “isopséfica”. A abordagem intertextual vê palavras e números em uma passagem como “hiperlinks” para outra, enquanto a abordagem isopséfica usa cálculos numéricos, semelhantes à gematria judaica.
O estudo revela que o cálculo do valor do nome de Salomão (conforme escrito no Novo Testamento) leva a outro número de importância crucial, explicitamente destacado no contexto de Apocalipse 13. Esta descoberta fornece uma nova pista para desvendar o significado pretendido do texto, oferecendo uma avanço significativo na erudição bíblica.
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Zachary Harris
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