EUA impõem sanções aos líderes da AO Kaspersky Lab da Rússia – SofolFreelancer


Os Estados Unidos impuseram sanções a 12 pessoas em cargos de liderança sênior na AO Kaspersky Lab da Rússia, citando riscos de segurança cibernética, um dia depois de anunciar planos para proibir a venda do software antivírus da empresa por “preocupações de segurança nacional”.

As sanções impostas na sexta-feira têm como alvo os seus líderes mais graduados, incluindo o diretor operacional de longa data da Kaspersky, Andrei Tikhonov, e o diretor jurídico, Igor Chekunov, disse o Departamento do Tesouro dos EUA.

“A acção de hoje contra a liderança da Kaspersky Lab sublinha o nosso compromisso em garantir a integridade do nosso domínio cibernético e em proteger os nossos cidadãos contra ameaças cibernéticas maliciosas”, afirmou o subsecretário do Tesouro, Brian Nelson, num comunicado.

As sanções proíbem empresas ou cidadãos americanos de negociar ou realizar transações financeiras com os executivos sancionados e congelam os ativos dos executivos detidos nos Estados Unidos.

AO Kaspersky é uma das duas unidades russas da Kaspersky Lab, que foi colocada na lista de restrições comerciais de Washington na quinta-feira por supostamente cooperar com a inteligência militar russa para apoiar os objetivos de inteligência cibernética de Moscou.

‘Competição injusta’

A Kaspersky disse em comunicado na quinta-feira que “buscará todas as opções legalmente disponíveis para preservar suas operações e relacionamentos atuais”, acrescentando que “não se envolve em atividades que ameacem a segurança nacional dos EUA”.

O Kremlin criticou a decisão dos EUA de proibir o software antivírus da Kaspersky como forma de eliminar a concorrência das empresas americanas.

“A Kaspersky Lab é uma empresa muito, muito competitiva a nível internacional”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, aos jornalistas na sexta-feira. “Este é um método favorito de concorrência desleal por parte dos Estados Unidos. Eles sempre recorrem a essas táticas.”

O porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, Matthew Miller, no entanto, disse que a empresa estava sujeita à “jurisdição, controle ou direção do governo russo, que poderia explorar o acesso privilegiado para obter dados confidenciais”.



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