Nome: Wobbegong com borlas (Eucrossorhinus dasypogon)
Onde ele vive: Oceano Pacífico Ocidental, ao largo das costas do norte da Austrália, Nova Guiné e Indonésia.
O que ele come: Peixes, caranguejos, lulas, chocos, polvos e outros tubarões.
Por que é incrível: O wobbegong com borlas é um mestre do disfarce.
Esses tubarões-tapete, que crescem até 4 pés (1,2 metros)) de comprimento, são capazes de desaparecer virtualmente no fundo do oceano graças aos seus corpos largos e planos e à coloração escura e manchada, que os ajuda a se misturar ao recife. Eles também têm lóbulos de carne semelhantes a corais que formam uma franja semelhante a uma barba ao redor da cabeça e do queixo, que quebra o contorno do wobbegong para adicionar uma camada extra à sua camuflagem.
O nome da espécie dasypogon vem da palavra grega dasys, que significa “peludo”, e pogon, que se traduz como “barba”.
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Sua capacidade de se misturar ao ambiente os torna predadores perigosos. Durante o dia, os wobbegongs descansam sob saliências de recifes ou em cavernas. Eles usam um pequeno órgão sensorial semelhante a um bigode chamado barbela, localizado nas narinas, para sentir o ambiente e emboscar presas que se aproximam demais. Esses tubarões também balançam suas caudas para imitar o movimento de um peixe pequeno, o que pode atrair vítimas desavisadas.
Mas à noite, os tubarões wobbegong com borlas realmente ganham vida, empoleirando-se no recife e atacando presas que passam. Quando avistam um alvo, eles se lançam para cima e sugam o animal para dentro de suas bocas gigantes, antes de prendê-lo com mandíbulas poderosas e dentes afiados como agulhas.
Esses peixes também podem deslocar a mandíbula para comer presas maiores – incluindo outros tubarões. Em 2011, durante a realização de um levantamento dos peixes ao largo da Grande Barreira de Corais na Austrália, biólogos marinhos avistou um wobbegong com borlas comendo um tubarão-bambu de faixa marrom (Chiloscyllium punctatum) que tinha 80% do seu tamanho.
Os wobbegongs representam muito pouca ameaça aos humanos, mas foram relatados ocasionalmente mordendo mergulhadores que chegam muito perto. Arquivo de Ataques Internacionais de Tubarão do Museu da Flórida registra 31 ataques não provocados de wobbegong (de várias espécies) desde 1580, mas nenhum foi fatal.
A camuflagem do wobbegong também ajuda a protegê-lo de predadores, pois pode ser comido por outros animais marinhosincluindo tubarões maiores.