Gitanas Nauseda, da Lituânia, declara vitória nas eleições presidenciais – SofolFreelancer


O Presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, declarou vitória na última volta das eleições presidenciais do país báltico, uma vez que os resultados parciais o mostraram muito à frente na corrida bidirecional contra a Primeira-Ministra Ingrida Simonyte.

As cédulas de quase 90 por cento das seções eleitorais no domingo mostraram Nauseda, 60, ganhando cerca de três quartos dos votos, seguido por Simonyte, 49, do partido governista de centro-direita União da Pátria.

Simonyte admitiu a derrota em comentários aos repórteres e parabenizou Nauseda.

Esta é a segunda vez que Nauseda e Simonyte competem no segundo turno das eleições presidenciais. Em 2019, Nauseda venceu Simonyte com 66% dos votos.

Como presidente, Nauseda tem um papel semi-executivo, que inclui chefiar as forças armadas, presidir ao órgão de política de defesa e segurança nacional e representar o país nas cimeiras da NATO e da União Europeia.

O antigo economista sénior do grupo bancário sueco SEB, que não é afiliado a nenhum partido, venceu a primeira volta das eleições em 12 de Maio com 44 por cento dos votos, menos dos 50 por cento de que necessitava para uma vitória absoluta.

Simonyte foi a única mulher entre oito candidatos no primeiro turno e ficou em segundo lugar com 20 por cento.

Tanto Nauseda como Simonyte apoiam o aumento dos gastos com defesa para pelo menos 3% do produto interno bruto da Lituânia, dos 2,75% planeados para este ano, na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia em 2022.

Tal como outras nações bálticas, a Lituânia teme que possa ser o próximo alvo de Moscovo. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse que não tem intenção de atacar nenhum país da OTAN.

A difícil relação entre Nauseda e Simonyte também ganhou destaque nos debates de política externa, principalmente nas relações da Lituânia com a China.

Os laços bilaterais tornaram-se tensos em 2021, quando Vilnius permitiu que Taiwan abrisse uma embaixada de facto sob o nome da ilha, um afastamento da prática diplomática comum de usar o nome da capital, Taipei, para evitar irritar Pequim.

A China, que considera o autogovernado Taiwan uma parte do seu território, rebaixou as relações diplomáticas com Vilnius e bloqueou as suas exportações, levando alguns políticos lituanos a apelar ao restabelecimento das relações em prol da economia.

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